03 setembro 2009

Eco

“Para compreender que não há valor cultural que não nasça de uma vicissitude histórica, terrestre, que não há espiritualidade que não se manifeste através de situações corporais concretas. Não pensamos apesar do corpo, mas com o corpo. A Beleza não é um pálido reflexo de um universo celeste que entrevemos com esforço e realizamos imperfeitamente nas nossas obras: a Beleza é esse quê de organização formal que sabemos extrair das realidades que nos tocam dia-a-dia.”

In: ECO, Umberto. A Definição da Arte. pág. 201

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