Mais
um sal temperado apareceu!
Combina
com o verão e, mesmo que eu tenha escolhido a dedo morar em uma das cidades “com
menos dias de sol por ano” por ano no Brasil, ainda assim têm sido sofrido
aguentar esse calor.
Então
resolvi fazer uma refeição mais fresca, e servi morninho, mas em um dia mais
fresco pode ser mais cozido e mais quentinho que também fica ótimo!
O
mais difícil desse preparo é lavar o agrião.
Trabalho
difícil e ingrato, porque quando vai pra panela ele some, igual espinafre!
Eu como
tranquilamente meio maço de agrião assim refogado. Está tudo sem medida porque é muito a gosto do freguês.
Então
lavei o agrião enquanto preparava o arroz. Cortei em pedaços de uns 5cm e separei as
partes com mais talos. Não é preciso desfolhar o agrião, mas legal refogar
primeiro os talos, que são mais duros, e assim adicionando aos poucos evita que
a temperatura da panela caia e o agrião solte água.
Sacudi
e deixei escorrer bem pra não espirrar no óleo quente.
Só quando o arroz estava pronto coloquei a wok
no fogo, esquentei um fio de óleo de girassol e, em fogo alto, salteei os
talos, temperei com shoyu, coloquei o restante do agrião, sempre mexendo, e uma mãozada de
moyashi. Apaguei o fogo, conferi o tempero e adicionei o amendoim. Como dá pra
ver na foto, esse refogado praticamente só levou um susto, ainda está tudo
crocante, exceto os talos que cozinharam.
Na
hora de servir, colocar suco de limão.
E
pimenta, se quiser.
O arroz é o de sempre: uma medida de arroz para duas de água
fria. Deixa ferver, abaixa o fogo e tampa a panela.
Para meia xícara de arroz cru coloquei 1cS do sal tailandês
ainda na água fria. Essa medida deixa suave, mas bem perceptíveis os sabores, e
são vários!
Quando está quase pronto, gosto de apagar o fogo e colocar
um pano de prato úmido entre a panela e a tampa, ele fica menos soltinho. Não
gosto de arroz muito soltinho, acho um saco mesmo aquele arroz caindo do garfo; sei lá, Freud explica.
O rabanetinho é a fofura da vida aprendi no restaurante
Clorofila, em Curitiba, mas vi um método diferente no livro The Fine Art of Garnishing, onde ele usa água gelada. No
restaurante aprendi a fazer o corte e deixar com sal uns minutos, fica lindo e
delicioso!
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