oi, pessoal!
hoje, quando vi várias daquelas mariposinhas, cujas larvas detonam os pacotes de grãos e tudo que estiver à mão, pensei: "ah, a primavera e seus bichos!"
"Assim vivia ele quando a Primavera entrou pelo parque adentro, num espalhafato de cores, de aromas, de melodias. Cores alegres, aromas de entontecer, sonoras melodias. O Gato Malhado dormia quando a Primavera irrompeu, repentina e poderosa. Mas sua presença era tão insistente e forte que ele despertou do seu sono sem sonhos, abriu os olhos pardos e estirou os braços. O Pato Negro, que casualmente o olhava, quase caiu de espanto porque teve a impressão de que o Gato Malhado estava sorrindo. Fixou o olhar, chamou a atenção da pequena Pata Branca:
- Não parece que ele está rindo?
- Santo Deus! Está rindo mesmo...
Jamais o tinham visto rir. A pequena Pata Branca necessitou botar a mão sobre o coração, tão espantada estava com aquele riso na boca feroz do Gato Malhado. Ria pela boca, e, o que era ainda mais inexplicável, ria pelos olhos pardos também.
De repente rebolou-se na grama como se fora um jovem gato adolescente, soltou um miado que mais parecia um gemido. Foi uma emoção geral pelo parque. A Galinha Carijó, que passava perto com sua doirada ninhada de pintos, gritou:
- Ui! – e desmaiou nos braços dos filhos.”
(Jorge Amado. O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: Uma História de Amor.)
Então proponho aproveitar de novo o ensejo da primavera, e montar um menu que traz ares do rebento da nossa civilização: a Grécia, claro. A gente deve muito a eles. Além disso, tudo é boa desculpa pra fazer uma comida grega, oba!
vamos assim:
charutos de folhas de couve recheados com arroz, passas e trigo cozido
com molho de tomate tomate mesmo, vermelhinho da feira
moranga com limão e mel
e iogurte seco em azeite de oliva
reservas podem ser feitas por este mesmo email aline.higa@gmail.com
o Tutti Giorni fica na escadaria da Borges, esquina com a Duque de Caxias.
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