Arrisco que não é exagero supor que muitas pessoas que aqui estão também amaram uma mangueira.
A que eu amei ficava em Pindamonhangaba, cidade imperial-industrial, e quente! Muito quente! O Sol parece que ocupava metade do céu. Mas no quintal a sombra grandona da mangueira.
{O quintal também tinha cheiro de erva-doce, lembra a Lua em Câncer}
Chupar manga era sentada no banquinho, o suco grosso escorrendo até os cotovelos, e até a terra. Era comer sem pratinho, segurando a fruta com as duas mãos, o nariz na fruta doce, muitas vezes a manga descascada com os dentes. E a cor dela! Vênus linda!
Hoje sei a manga é deliciosa em diferentes preparos: como ceviche, ou com curry tailandês ou o indiano. No sushi. E ainda a manga verde com sal, que é costume brasileiro e eu não conhecia. Vênus generosa e adaptável, que prazer em conhecê-la!
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