17 janeiro 2020

Deméter e Perséfone [parte ii]


                 Lua em Escorpião. Deméter e Perséfone [parte ii]. O auge do outono mítico: as folhas e as últimas frutas de calor caem das árvores, apodrecem e formam novos compostos que serão absorvidos pelo solo. A Lua, agora em um signo de água, vê Vênus por trígono: a decomposição que acontece no reino de Perséfone alimenta a terra que logo vai produzir. Ainda vejo Deméter como Vênus que agora em Peixes está muito fértil, e está  conjunta à parte da Fortuna. A Fortuna: a sorte em ter as oportunidades materiais que possibilitam a realização do nativo no mundo.
                 Vênus com a Fortuna, assim como  a Lua, estão em aspecto amigável com vários planetas que estão em Capricórnio na casa 8, a Casa da Morte.

                 “A mãe terra: ela nos alimenta mas nós também temos que alimentá-la.” (Eve Jackson)

                 No cotidiano da cozinha a gente pode pensar em dar melhores destinos aos restos orgânicos por exemplo. Deixo o link de um vídeo com instruções de como preparar um adubo com resíduos*. Se o método do vídeo não te agrada, uma ideia é regar os vasos com a água onde você deixa de molho o arroz, ali também tem nutrientes que as plantas gostam. É um pequeno gesto mas dá uma sensação muito boa participar desse ciclo, onde a morte não necessariamente é o fim.


*Tenho consciência de que a Carol sabe disso muito mais do que eu, mas confesso me assusto com a quantidade de adubo por planta: se as bactérias proliferarem demais podem atacar as raízes. Lembremos: a diferença entre o veneno e do remédio é a quantidade.


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