01 setembro 2020

Somos feitos do mesmo pó das estrelas: Deneb Adige

 

                 À noite a Lua ficha cheiona. Lua cheia em Peixes, da Lunação de Leão.
                 Antes fica conjunta à estrela Deneb Adige. A lua passando por ali carrega símbolos de metamorfose e de sedução. Júpiter irresistível em sua forma de Cisne.
                 A Lua está iluminada pelo Sol em Virgem, e seus dispositores Júpiter e Vênus seguem numa queda de braço onde Júpiter impõe uns bons quilos de melancolia.
Isso dá uma beleza diferente pra imagem do mapa. Quem sabe um espalhar de si mesmo cintilando sem ofuscar.  

                 Portanto para Deneb Adige arrisco chamar de uma masala cintilante-telúrica que tem nela cúrcuma, que se desenvolve sob a terra, e quando colhida mostra um amarelo intenso que e marca tudo tudo tudo o que toca.

 

                 Separa aí (sem misturar o que não for em pó): 

1cc de cominho (de preferência em semente), 

1 cc semente de mostarda, 

1 cc de coentro em pó, 

2cc cúrcuma em pó, 

uma pitada de pimenta caiena, 

1/2 cc de gengibre em pó. 

Quem tiver gengibre fresco, cúrcuma fresca, pimenta fresca é melhor ainda.

                 Tenha um creme pronto (eu hoje vou de lentilha com abobrinha). 

                Em uma frigideira aqueça gordura e coloque ali para tostar as semente de cominho, um tantinho depois as de mostarda. A mostarda estoura como pipoca então tenha à mão uma tampa. Quando os estouros diminuírem, junte as especiarias em pó e/ou as frescas, mexa rapidamente e acrescente ao creme. Salgue e sirva.

                 Essa masala vai bem com todos os cremes. Seu sabor se espalha, e cintila sem ofuscar.

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