A Lua chega em casa, encontra Vênus. Lar, dulcíssimo lar. No signo de água ambas ficam bem bem. Hoje elas têm, ainda, a lealdade de Marte, por sextil e disposição.
Além dele, só Júpiter vê as caranguejas. Ele é a ponta de um trígono colérico em fogo alto!
É certo que água e fogo não se bicam. Mas quem faz essa ponte é o benéfico Júpiter, exaltado por quem quer que esteja em Câncer.
Assim, descarto as comidinhas confortativas que me vieram à cabeça no primeiro olhar.
Começo branqueando algumas verduras; fervo água (salgada) em fogo de Júpiter, coloco as verduras e retiro em tempo de Áries. Coloco também rapidamente em uma tigela com água e muito gelo, e então em uma peneira para escorrer.
Corto bem fininhos os aromáticos: gengibre, cebolinha, pimenta fresca
Arrumamos em um pratinho — que aguente calor — as verduras escorridas e por cima os aromáticos, espalhadinhos.
Assim na cozinha como no céu. A gordura — elemento jupiteriano — promove a união, deixa os ingredientes sedutores e é um grande veículo para os sabores, fazendo com que eles se misturem e criem novas sensações.
Em uma panelinha bem leve, aqueço óleo — de girassol, pra ele que está em Áries — e despejo sobre os aromáticos. Atenção ao som desse momento, é a música-tema do dia.
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