“É domingo, vá para a praia encontrar o Sol”, eles disseram. A sociedade não permite o recolhimento, é cansativo. Mas aqui estou. Quero dizer, a faixa segura de areia ficou para trás. Mal botei os pés na água e tomei um caldo que fez sumir o chão.
Quando dei por mim, estava de frente ao próprio Criador do Turvo.
E tudo o que deveria seria colorido está escuro, a não ser por uma luzinha no fim do túnel, que deve ser o sol, pelo que disseram. Mas ele também parece estar mal, pra ser sincera. Quero dizer, ele parece estropiado saído de uma briga, mas parece nadar realmente para uma luz no fim do túnel. nada com sua constância e altivez, parece até feliz.
Será por isso me recomendaram olhar para o Sol? Para aprender constância? Ih, é difícil, muito difícil. Bom, apesar do peso — sinto como se estivesse atolada em um mar de melaço — posso tentar me desmanchar e chegar até ele, com a paciência de uma convalescente.
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